Esporte
Esporte não é um fenômeno isolado, mas uma construção histórica cultural da humanidade expressa pelo corpo, ou seja, é elemento constituinte da nossa Cultura Corporal. Ainda assim, o Esporte tem algumas características próprias que devem ser levadas em conta e que talvez sejam responsáveis por fazer do Esporte o maior fenômeno da Cultura Corporal na sociedade em que vivemos.
Nesta página encontram-se algumas reflexões acerca desse fenômeno social construído historicamente pela humanidade.
Vídeos
Assista aos depoimento da diretora associada da HLRN, Shivani Chaudry, sobre os impactos dos MEGAEVENTOS (Commonwealth Games) na Índia.
Assista ao depoimento do diretor executivo da HLRN, Miloon Kothari, sobre possíveis estratégias viáveis a cidade do Rio para evitar violações de direitos humanos em virtude da realização da Copa e das Olimpíadas.
Megaeventos
Poderíamos caracterizar Megaeventos, como “ações isoladas” que envolvem uma mobilização global. No sistema capitalista significa envolver a divulgação, acúmulo de capital e ações de forma internacional ou global.
No caso do megaevento esportivo, podemos identificar duas principais características que funcionam como ferramentas do capital para:
- A ampliação do número de pessoas dominadas pelo fetiche provocado pelo Esporte, perpetuando os valores sociais que o Esporte carrega consigo;
- O estabelecimento de uma via de mão dupla de influências entre o ESPORTE e OS MEGAEVENTOS. Dessa forma, o esporte se molda às características dos megaeventos, e estes se moldam as características do Esporte.
Entre tantas aracterísticas interessantes valem ser debatidos; esses grandes acontecimentos consomem bilhões de reais dos cofres públicos (US$ 3,8 bilhões para a Copa de 2010, só em estádios de futebol). É verdade que investimentos em estrutura são feitos, mas será que esses bilhões, em países como África do Sul ou Brasil, não teriam outras prioridades de investimento? É de se imaginar que esse dinheiro possa chegar perto de resolver problemas de moradias (imaginando-se casas de 50 mil reais, poderiamos ter mais de 129 mil casas), ou de saneamento, entre outros. Sem contar incoerências como construir um outro grande estádio no Rio de Janeiro, que já tem o grandioso Maracanã.
Além disso, a construção das estruturas que abrigam tais eventos se dá de acordo com interesses imobiliários e dos governos, ignorando as necessidades das populações; no Pan do Rio de Janeiro, comunidades inteiras foram desalojadas e obrigadas a se deslocar para a periferia ou mesmo para outra cidade do Grande Rio, para dar lugar às estruturas do Panamericano; e, mais que obviamente, nenhuma dessas estruturas é acessível à população.
Acontece no Esporte!
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